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A SEMANA

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A XVI Semana de História Política, organizada pelos discentes do Programa de Pós-Graduação em História Política da UERJ, tem por proposta, na presente edição, refletir sobre as contribuições que as epistemologias feministas decoloniais, negras, interseccionais, indígenas etc., possuem para a construção do conhecimento histórico. 

Retomando à modalidade presencial - com todos os cuidados exigidos por uma menos intensa, mas ainda presente, pandemia -, propomos homenagear a comemoração dos 30 anos do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Para isso, a Semana propõe refletirmos os atravessamentos entre as questões de gênero, classe e raça, no diálogo com a História Política.  

Apesar dos consistentes avanços no que confere às pesquisas históricas interessadas nas temática do gênero, dos feminismos e afins, é imprescindível lembrar que há, ainda, muito para caminhar. Especialmente quando se trata das abordagens decoloniais e interseccionais. É na urgência do combate ao racismo e ao sexismo, de maneira indissociável, que se baseiam os argumentos feministas que a Semana deseja debater e visibilizar. 

Nesse sentido, é importante lembrar que a construção das narrativas históricas - nunca pretensamente neutras ou universais - é por si só uma tarefa política e, por isso, um campo em disputa. A epistemologia feminista tem contribuído para crítica à monopolização dessas narrativas e do sistema de representações nelas presentes. Esse exercício de elaboração é, além de prática de liberdade, chance para que nos aproximemos epistemologicamente de um pensamento literário, social, histórico e político mais complexo, feminista e antirracista. 

Na constituição do conhecimento histórico, de práticas políticas e culturais, as interpelações feministas apresentam questionamentos potentes sobre os quais essa edição da Semana de História Política da UERJ pretende se debruçar.

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